sexta-feira, 10 de outubro de 2008

MARCAS



Suas roupas rasgadas.
Marcas da sua prórpia violência.
Da agônia da ausência de quem te amparava.
O medo te dominava de corpo e alma.
O desejo era maior que a própria vontade.
Mas nada adiantava.
Aquilo que decidir esta a sua espera.
Se a coragem não lhe falhar.
Mas terá medo de nada acontecer?
Em seus olhos vermelhos, a lembrança do passado
feliz e inocente.
Que não voltará jamais.
A depressão do presente te agoniza.
E o medo do futuro te apavora.
Mas tem que continuar, porque, tudo tem um fim que chegará.


Escrevi isso em meados de "1995", não lembro o dia e nem o mês.

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